A alimentação básica dos paraenses
voltou a ficar mais cara, de acordo com pesquisas do Departamento Intersindical
de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), entre as 18 capitais do
país, Belém ficou entre as sete com as maiores flutuações de preços na
alimentação básica.
A cesta básica atualmente composta por
12 produtos custou no mês de dezembro de 2012 cerca de R$ 271,58, sofrendo uma
elevação de 0,50% em relação ao mês de novembro quando custou R$ 270,22.
Produtos como a Farinha de Mandioca, teve um reajuste de 4,51%; o Leite teve
uma alta de 2,75%; o Café com ajuste de R$ 2,24%; o Arroz com alta de 1,65%; A Carne Bovina com
alta de 0,79% e o Óleo de cozinha sofreu alta de 0,52%. Apenas a banana
apresentou uma queda de 2,35%.
O trabalhador paraense para poder
adquirir os 12 itens básicos da cesta, teve que comprometer cerca de
47,00% do Salário Mínimo de R$622,00 (valor salarial que vigou até o final de
31/12/12. As pesquisas do DIEESE mostram ainda que, com base no maior custo
apurado para a Cesta Básica Nacional e levando em consideração o preceito
Constitucional, que estabelece que o salário mínimo deva ser suficiente para
alimentar o trabalhador e sua família, suprindo suas necessidades
com alimentação, educação, moradia, saúde, vestuário, higiene, transporte,
lazer e previdência, neste sentido o DIEESE estima mensalmente o valor do
salário mínimo necessário.
No mês de dezembro/2012, o Salário
Mínimo oficial em vigor foi de R$ 622,00, mas o Salário Mínimo necessário para
atender os preceitos constitucionais para uma família deveria ter sido de R$
2.561,47 este valor é cerca de 4 vezes maior que o salário mínimo oficial de R$
622,00 que vigorou até Dezembro/2012. O valor do salário mínimo necessário é
calculado de acordo com a determinação da lei que estabeleceu os valores da
Cesta Básica Nacional (decreto-lei Nº 399/38) e também com base os preceitos
Constitucionais que norteiam o Salário Mínimo. (Com informações Dieese/PA)
Nenhum comentário:
Postar um comentário