O presidente do CNJ, Cezar Peluso, que também preside o Supremo Tribunal Federal, abriu, hoje, a 135ª sessão plenária do CNJ lendo uma nota assinada por 12 dos 15 conselheiros do órgão, incluindo o presidente.
O núcleo da nota lida "repudia, veementemente, acusações levianas que, sem identificar pessoas, nem propiciar qualquer defesa, lançam, sem prova, dúvidas sobre a honra de milhares de juízes que diariamente se dedicam ao ofício de julgar com imparcialidade e honestidade, garantindo a segurança da sociedade e a estabilidade do Estado Democrático de direito, e desacreditam a instituição perante o povo.".
Não assinaram a nota a própria Eliana Calmon, que afirma ter dito o que realmente pensa, José Munhoz, juiz do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região e Jefferson Kravchychyn, representante da OAB no CNJ.
Este é o tipo de querela que guarda similitude essencial com a contenda entre palestinos e israelenses: os dois lados têm razão.
A sociedade precisa começar a exercer controle sobre o Poder Judiciário da mesma forma que o faz sobre os demais poderes, pois, sob o manto da tácita proteção da imprensa e da hermética forma como se conduz, o Poder guarda aquilo a que se reporta a ministra Calmon. Mas, de fato, é preciso bordar os devidos nomes nas togas.
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