terça-feira, 14 de junho de 2011

Operação tapa buraco?


Faça chuva ou faça sol, na Primavera, Verão, Outono ou Inverno, ele está aí. Qual são os segredos e mistérios por trás de tanta verba e discurso em cima do asfalto, principalmente da operação tapa buraco? Os buracos são fechados sem que haja a remoção total da camada “Podre”, o que é fechado hoje dá lugar a outro amanhã. É de se observar que os buracos não se restringem às avenidas com maior fluxo de circulação automotiva, eles estão por toda a cidade. Existem vários tipos de Asfaltos utilizados na engenharia rodoviária como: o ADP - Asfalto Diluído de Petróleo, CAP - Cimento Asfáltico de Petróleo, o CBUQ - Concreto Betuminoso Usinado a Quente, e os PMF e PMQ, Pré-Misturados a Frio e Pré-Misturados a Quente. O tipo a ser utilizado leva em conta aspectos como: tráfego, vida útil, disponibilidade de material, substrato existente, localização e o que acho um dos mais importantes que é o intemperismo do clima. Portanto a FERRAMENTA(remédio) está a disposição, agora eu pergunto: É viável acabar com o BURACO(doença), e secar a fonte de recursos, que muitas vezes são usados para tapar outros buracos?. Desde o corte correto em 90º graus, retirada de material solto, aplicação do material em camadas na altura ideal para o local, escolha da liga e compactação adequada, tudo é técnica. Não adianta tapar o buraco sem tirar o que está comprometido, até mesmo a falta de varrição do material solto que sobra após o serviço pode comprometer a obra. Se chuva impossibilitasse a realização de serviço, não haveria obra em nenhum lugar do Brasil, pois estamos em uma Região Tropical. Enquanto isso a prefeitura diz que está trabalhando. Fica aí uma sugestão para os vereadores, fiscalizar o tipo de asfalto que estão utilizando, até mesmo se é asfalto.

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