Atualmente existe uma grande quantidade projetos tramitando no Congresso Nacional, se aprovados, esses projetos criam 11 novos estados na região norte, centro oeste e nordeste.
O mais curioso é que a criação destes estados ficam nas regiões onde temos biomas importantes e que há muito tempo luta-se para a preservação.
Esses projetos retalham principalmente o estado do Pará, com a criação do Estado de Tapajós que ocuparia 58% do território do atual estado e a criação do Estado de Carajás que ocuparia 25% do atual estado do Pará. Com isso o Pará que é um dos maiores estados da Federação e tem em seu território grande parte da Mata Amazônica preservada, perderia 83% do seu território e ficaria apenas com 17%.
Mas se formos analisar mais profundamente a questão, as Leis federais de preservação no Estado do Pará se limitariam apenas a esses 17% que sobrariam, pois como novos estados seriam criados, novas leis estaduais e mesmo federais para cada um deles deveriam ser recriadas. Imaginem que tudo o que por Lei é protegido naquele território, estaria sem proteção alguma à mercê dos madeireiros, caçadores e extrangeiros que venham explorar a região em busca de petróleo, plantas medicinais e outros recursos naturais que hoje são protegidos.
No caso do Estado do Amazonas, ele perderia também mais de 50% do seu atual território para a criação de 3 estados que somados não teriam mais do que 23 municípios na sua criação que é menos do que temos hoje na Grande São Paulo em quantidade de municípios, sem falar na densidade populacional.
Voltando a questão ambiental o Estado do Mato Grosso, que hoje tem boa parte de seu território protegido por ser uma porção também de mata Amazônica.
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