terça-feira, 31 de maio de 2011

Querem retalhar o Brasil, alguns fatores de ponderação que devem ser levados em consideração.



Atualmente existe uma grande quantidade projetos tramitando no Congresso Nacional, se aprovados, esses projetos criam 11 novos estados na região norte, centro oeste  e nordeste.

O mais curioso é que a criação destes estados ficam nas regiões onde temos biomas importantes e que há muito tempo luta-se para a preservação.
Esses projetos retalham principalmente o estado do Pará, com a criação do Estado de Tapajós que ocuparia 58% do território do atual estado e a criação do Estado de Carajás que ocuparia 25% do atual estado do Pará. Com isso o Pará que é um dos maiores estados da Federação e tem em seu território grande parte da Mata Amazônica preservada, perderia 83% do seu território e ficaria apenas com 17%.

Mas se formos analisar mais profundamente a questão, as Leis federais de preservação no Estado do Pará se limitariam apenas a esses 17% que sobrariam, pois como novos estados seriam criados, novas leis estaduais e mesmo federais para cada um deles deveriam ser recriadas. Imaginem que tudo o que por Lei é protegido naquele território, estaria sem proteção alguma à mercê dos madeireiros, caçadores e extrangeiros que venham explorar a região em busca de petróleo, plantas medicinais e outros recursos naturais que hoje são protegidos.

No caso do Estado do Amazonas, ele perderia também mais de 50% do seu atual território para a criação de 3 estados que somados não teriam mais do que 23 municípios na sua criação que é menos do que temos hoje na Grande São Paulo em quantidade de municípios, sem falar na densidade populacional.
Voltando a questão ambiental o Estado do Mato Grosso, que hoje tem boa parte de seu território protegido por ser uma porção também de mata Amazônica.

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