Sentada ao fundo do plenário da Câmara, ontem no fim da tarde, a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) chamou a atenção de 10 em cada 10 mulheres que passaram à sua volta. Algumas deputadas com olho clínico para os mimos do mundo da moda juravam que ela ostentava uma Birkin Bag. A bolsa, da marca francesa Hermès, custa a bagatela de 15 mil euros, a mais barata. No Brasil, pode ser encontrada por R$ 25 mil no circuito da moda em São Paulo. “Não é uma Birkin, essa bolsa não tem marca, isso não é assunto de jornal”, comentou Jaqueline, constrangida ao ser abordada pela reportagem do Correio Braziliense.
A declaração de Jaqueline não se sustentou por um minuto, uma vez que a bolsa traz o nome Hermès estampado em dourado. E uma assessora que não quis se identificar completou: “A deputada não usa nada falsificado. Ela não alimenta a pirataria”.
A Birkin Bag é uma das peças mais desejadas. O modelo foi produzido em 1984. Naquele ano, a atriz Jane Birkin encontrou-se com o presidente da Hermès, Jean-Louis Dumas, dentro de um avião e reclamou que sua bolsa era muito incômoda para viajar. Ele prometeu pensar em algo mais prático. Assim nasceu a Birkin. Como é feita à mão, há fila de espera pelo produto. É o artigo mais caro da marca, disponível em seis tamanhos. (Denise Rothenburg)
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